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Ciência Triângulo Bermudas

Mistério do Triângulo das Bermudas ganha nova hipótese

Oceanógrafo acredita que ondas gigantescas (conhecidas por vagalhões) são formadas de maneira aleatória na região

05/03/2023 às 08h01 Atualizada em 06/03/2023 às 15h10
Por: Elise Ventura
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Imagem Ilustrativa / Reprodução / Internet
Imagem Ilustrativa / Reprodução / Internet

Assim como o Mostro do Lago Ness, à gente que jure de pés juntos que o mistério do Triângulo das Bermudas de fato existe.

Mais até hoje a Ciência não encontrou hipóteses que sustentem a teoria de que a região triangular caribenha cujos véteces são compostos pela Flórida, Porto Rico e pela ilha das Bermudas, localizadas no Oceano Atlântico seja, de fato um ponto em que aviões e navios desapareçam.

Claro, alguns incidentes ainda sem explicações, aconteceram no local, mas aviões caem e navios naufragam ao redor do mundo.

Nenhuma organização científica no mundo, inclusive o órgão Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), nos Estados Unidos reconhecem o Triângulo das Bermudas. Estatisticamente, na verdade, aviões e navios não têm maior ou menor probabilidade de enfrentar alhuma castátrofe naquela área.

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Porém, o termo Triângulo das Bermudas voltou a aparecer em portais de notícias e em rodas de conversas devido ao documentário The Bermuda Triangle Enigma (O Enigma do Triângulo das Bermudas, em tradução Livre), feito pelo canal televisivo britânico Channel 5.

A produção reúne cientistas que se propõem a sugerir possíveis hipóteses por que a região ganhou essa fama misteriosa, muito mais do que comentar sobre problemas técnicos em equipamentos de controle ou até em falha humana.

Um dos entrevistados foi o oceanográfo Simon Boxall, da Universidade de Southampton (Reino Unido). Segundo o especialista, a área do Triângulo das Bermudas por ser uma região propensa à tempestades, o que significa que uma tempestade que cai ali pode provocar ondas enormes.

Essas ondas enormes têm um nome:

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Vagalhões: Elas são definidas como movimentos de água gigantescos que se formam em alto-mar de maneira aleatória e podem chegar a 30 metros de altura. Tamanha envergadura seria capaz de afundar barcos com relativa facilidade, o que foi comprovado durante os testes realizados com réplicas do USS Cyclops, um navio que desapareceu na área no início do século 20.

Essas ondas gigantescas por muito tempo eram vistas como boatos, até que especialistas do NOAA as classificarem como eventos reais. O formato e movimento que elas produzem são imprevisíveis, além de o mecanismo que causa sua formação ainda sem ambíguo e incerto, já que é difícil de observá-las.

Por enquanto, há duas possibilidades para o surgimento dos vagalhões. A primeira é que as cristas de ondas individuais coincidentemente se chocam e se reforçam mutuamente através de um fenômeno conhecido por interferência construtiva. A segunda opão é que ondas geradas por tempestades custumam se concentrar em correntes de águas submersas, como a corrente do Golfo.

É como é possível imaginar, fortes tempestades podem afundar navios. Deve-se se salientar, também, que o design do navio Cyclops o tornava vulnerável a tombar no mar, assim como tantos outros navios da época.

Essa teoria dá um passo á frente em relação as anteriores, que não traziam nenhuma comprovação científica para a região, como era o caso da idéias das grandes bolhas de metano que saiam de reservas no fundo do mar e chegavam à superfície derrubando barcos. Nenhuma pesquisa geológica jamais encontrou tais reservas de metano.

 

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