Diante do sucesso obtido na eleição de 2022 pela chapa Lula-Alckmin, que reuniu dois adversários políticos históricos que culminou na derrota de Jair Bolsonaro (PL), por uma pequena diferença, não custa lembrar. A esquerda agora, planeja repetir a receita para a eleição pela Prefeitura de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, segundo à CNN Brasil.
Pelo acordo firmado entre o PT e o Psol, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) será o candidato apoiado pelo presidente Lula (PT) para assumir o comando da capital paulista, isto se nada mudar. Como já adiantei aqui mesmo na coluna Radar ND1, existe um assanhamento de militantes do PT nas suas "altas esferas", que defende candidatura própria do Partido dos Trabalhadores.
Mas voltando ao X da questão: a estratégia fica muito clara, seria compor a chapa com um nome mais identificado ao eleitorado moderado e de centro. É aí que aparece a deputada federal por São Paulo, Tabata Amaral (PSB-SP). Mas o empecilho passa pelo principal aliado, que se não tiver candidato próprio não vai querer entregar o posto de vice de bandeja.
"No Psol, o nome de Tabata é considerado ideal para a chapa municipal, mas dirigentes do partido reconhecem dificuldades para uma composição. A primeira delas é que a deputada federal também é pré-candidata à prefeitura de São Paulo. A segunda tem relação com as aspirações petistas. Em um acordo em que o PT abre mão da cabeça de chapa, é considerado natural que ele queira fazer parte da coligação partidária com o posto de candidato a vice-prefeito", pondera a reportagem da CNN.