Fala-se muito da possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas. E é normal essa discussão, pois nada é perfeitamente seguro. Só o fato das urnas eletrônicas serem fabricadas por um ser humano, já se coloca em risco o sistema de votação eletrônico.
O voto eletrônico é uma grande conquista e não se discute isso. Não tem como acabar com esta grande invenção da ciência. Contudo, precisa ser implantado um modelo de auditagem da votação, porque já se provou em testes de que se alterar o código de votação no software, os votos de um candidato A passa para o candidato B. E isto é gravíssimo, ou seja, fraude e violação criminosa do resultado da votação.
Os engenheiros eletrônicos e especialistas em urnas eletrônicas conseguiram demonstrar como se “infectam“ as urnas, fazendo algumas simulações de alteração de votos. E obtiveram um sucesso estrondoso. De posse dos resultados, avisaram as autoridades competentes. Não se sabe se resolveram o problema...
Neste sentido vem ganhando força a possibilidade de se ter uma comprovação impressa do voto, onde o eleitor veria em quem votou, mas não levaria o comprovante, pois este cairia numa “urna“ ou um “cofre”, podendo ser utilizado no futuro, caso seja necessário fazer uma checagem da votação. E isto acabaria de vez com a possibilidade da fraude na urna eletrônica.
O querido leitor terá muito mais informações se pesquisarem no YouTube sobre fraude na urna eletrônica, principalmente as matérias com os professores e cientistas Diego Aranha e Amílcar Brunazo, entre outros. O Brasil só teria a ganhar com a segurança completa do voto, através de um modelo fácil de se implantar na própria urna eletrônica.
O voto com sistema impresso auditável seria, por fim, a garantia da verdadeira democracia: o voto seguro, sem a possibilidade de se alterar a essência do boletim de urna.
Sobre o Colunista
João Bosco é Formado em Direito, com Pós-graduação em direito constitucional e Ciências Políticas. Defende as bandeiras da Família e da Ética na Política, com a valorização da participação do Cidadão.