O Bolso vírus, foi o responsável a férias forçadas do tradicional rei Momo. E por isso, por conta do parcial cancelamento da folia, Bolsonaro vem tentando recompensar seus hipócritas súditos Fariseus. Já na Quarta-Feira de Cinzas, o bando de Bolsonaristas começaram a agitação. Mas não foi com pandeiro e confete, e sim com o “samba do crioulo doido como dizem no popular”. Ou melhor: samba do deputado bombadão doido. Para completar o quadro, em seguida Bolsonaro fez uma intervenção na Petrobrás, causando enorme prejuízo à companhia no mercado de ações novamente bola fora. Desastre duplo.
Silveira era 'velho conhecido'
O deputado Daniel Silveira fez o que fez já de conhecimento de todos novamente atacando o STF aliás é somente isso que a estrema direita sabe fazer, atacar STF Esquerdas, PT e a um utópico Comunismo que só eles enxergam, pois o Comunismo pregado e combatido por eles ninguém nunca ouviu falar no planeta, pois é fruto, da infértil imaginação deles, essa gente que acredita em terra plana tem disso entre outras né?
Esse (deputado) já vinha de episódio semelhantes, e estava também na mira das investigações do STF a respeito de fermento a atos contra a democracia. Através do ministro Alexandre de Morais o deputado foi preso. Os bolsonaristas chiaram nas redes sociais. Tentaram vitimizar o neofascista. Jornalistas de direita reconhecidos como serviçais do governo, até quiseram emplacar outra narrativa.
Grupo queria influenciar Congresso sobre imunidade
A ideia desses grupos de escribas Fariseus era influenciar o Congresso de modo que este, na votação para decidir sobre a manutenção ou não da prisão do deputado, ponderasse sobre a imunidade parlamentar, e votasse pela libertação do deputado. O argumento era pela ideia de que Silveira estava exercendo direito de opinião e que contava a seu favor não só a imunidade parlamentar, mas também o fato de que ele falou por vídeo, o que não configuraria o “flagrante” necessário para a prisão.
Não colou. O congresso votou em peso pela manutenção da prisão, mesmo com o Bolsonarista se humilhando e pedindo perdão. Mas isso, que o congresso fez foi uma manobra, na realidade todos ficaram desesperados mais naquele momento não poderiam peitar a Suprema Corte do País. Entretanto a tentativa de blindagem e inicio de batalha contra o judiciário veio imediatamente pela Câmara dos Deputados Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) reagiram à apresentação de projeto na Câmara que regulamenta um artigo da Constituição sobre prisão de deputados e imunidade parlamentar e passaram a se referir à medida como “PEC da impunidade”.
Sistema Super Protetor na Proposta de Emenda
Magistrados da Corte afirmaram que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) cria um “sistema super-protetor" a parlamentares e “transforma a imunidade em impunidade”. A avaliação dentro do Supremo é a de que a aprovação da proposta pode gerar mais um embate institucional entre o Legislativo e o Judiciário. Nos bastidores do tribunal, a proposta tem sido vista como “vergonhosa”. Ministros disseram à CNN POR EXEMPLO, em caráter reservado, que o texto encampado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e assinado por uma comissão suprapartidária, pode ser considerado, em parte, inconstitucional olha o problema.
É bom frisar e recapitular, que o STF iria prender outro Bolsonarista igual esse (Deputado) Daniel Silveira) quem se recorda do Ministro fujão Abraham Weintraub? Ele chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal de "vagabundos" na reunião ministerial de 22 de abril em 2020 e disse que queria prendê-los. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF", disse ele. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), na ocasião viu possível crime de injúria e o Ministro Bolsonarista da super ala ideológica só não foi preso pois fugiu.
Lira aconselhou presidente no caso Silveira
No caso do Deputado, Bolsonaro foi aconselhado por Arthur Lira presidente do Congresso e membro do Centrão, a não intervir no “caso Silveira”. O presidente manteve silêncio e entregou a cabeça do seu soldadinho aos leões. Mas, é claro, assim agiu contrariado. Bolsonaro tem uma vocação miliciana, adora agradar os grupos que lhe são fiéis. Não podendo agradar um, tentou logo em seguida o outro: os caminhoneiros. Interveio na Petrobrás, colocando em seu comando um general que, até então, estava na chefia da Itaipu Binacional. O Presidente Bolsonaro continua errando na condução do Brasil, e isto se comprova nas decisões equivocadas de seu governo.
Ao menos em termos de propaganda, a função do militar no comando da Petrobrás seria a de estudar uma baixa de preços dos combustíveis, especialmente a gasolina. Medida populista, claro. Em uma empresa de capital aberto, qualquer intervenção nesse sentido é prejuízo na certa. A imprensa, quase toda ela favorável ao neoliberalismo, soltou seus artigos contra o presidente. Falaram por razões pouco nobres, a velha lenga-lenga da apologia da economia de mercado. Atiraram no que viram e acertaram no que não viram, ou melhor, acertaram no que sabem que existe, mas que nem sempre é preciso falar.
Os militares do governo e o Centrão
Na verdade, Bolsonaro não pode ir adiante mais do que foi nas reformas liberais de Paulo Guedes, pois isso macula os interesses do Centrão quanto a ocupar cargos no estado, em especial nas estatais. O problema é que as cadeiras executivas das empresas estatais e da máquina burocrática governamental parecem estar destinadas aos militares. Eles que se viram enrolados, inclusive não conseguiram explicar o caso leite condensado. As Cadeiras menores foram deixadas para os famosos 'boquinhas', é, estou me referindo aos dos políticos.
Após as eleições municipais Bolsonaro passou a governar nitidamente no equilíbrio de duas canoas, cada uma abrigando uma de suas pernas. A canoa explicitamente conservadora, de ideais que beiram o fracassado e evidente falido capitalismo fechado de Trump e Steve Bannon, e que possui ares neofascistas, pertence à política do populismo de direita. O deputado Silveira veio dessa linhagem, que teve em Olavo de Carvalho seu guru, às vezes ajudado por outros mais influentes em meios que se imaginam mais sofisticados, como diversos e sorrateiros mercenários por ai.
O 'liberal' interviu na Petrobrás
Enfim, e a intervenção de Bolsonaro na Petrobrás lhe deram os louros que queria? Compensou sacrificar o (Deputado)? Entendo que a intervenção na Petrobrás foi errada em todos os sentidos. Errada para o presidente, errada para o mercado e errada para nós, os brasileiros. Enquanto medida populista, ela só teria algum sentido se as eleições presidenciais estivessem próximas. Isso porque Bolsonaro não irá conseguir segurar o preço do combustível. Enquanto medida que poderia pegar apenas de raspão o setor liberal e pró-mercado, o tiro no pé foi muito forte.
Vários empresários começaram a conjecturar o quanto os dias de Paulo Guedes no governo já estariam contados – inclusive por ele mesmo! Por fim, enquanto medida relativa a nós, fazer a Petrobrás ter queda de bolsas no mercado nunca é bom para nenhum brasileiro. Muito do que se faz em termos de políticas públicas no Brasil, em benefício popular e de cultura, é dinheiro da Petrobrás. Vê-la tendo prejuízo não é só ruim para o acionista nacional e estrangeiro, mas para todo brasileiro. A Petrobrás é boa para a população dando lucro, e nenhuma gasolina barata valeria a pena, se pudesse mesmo ser algo realizado, se para isso significasse fazer a companhia perder dinheiro.
Conclusão
Uma empresa estatal é para dar lucro. Seu lucro pode alimentar políticas públicas. Uma empresa estatal é diferente de um aparato estatal de políticas públicas. O SUS faz parte disso, e por isso ele, completamente diferente de uma companhia estatal, não tem que dar lucro. Os neoliberais confundem isso. Bolsonaro, por sua vez, confunde tudo.