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Ciro Gomes declara apoio crítico ao ex-presidente Lula, mas fiscalizará seu governo

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) para o segundo turno do pleito de 2022.

Maurício Júnior
Por: Maurício Júnior
04/10/2022 às 14h50 Atualizada em 04/10/2022 às 15h00
Ciro Gomes declara apoio crítico ao ex-presidente Lula, mas fiscalizará seu governo
Foto: Reprodução / Divulgação

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) para o segundo turno do pleito de 2022. No entanto, na minha analise Ciro deixa aberta a possibilidade de concorrer mais uma vez ao Palácio do Planalto em 2026, visto que sua declaração de apoio a Lula é claramente um "apoio crítico".

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No pronunciamento de Ciro, vídeo publicado nas redes sociais do ex-candidato: ele deixa claro que não pleiteia nenhum cargo como ministro e quer estar à vontade para criticar e fiscalizar decisões de qualquer que seja o próximo governo. Ciro quer liberdade para fazer oposição. Desta forma, Gomes estará longe de ficar como uma fera engaiolada, algo que se acontecesse - seria ótimo para o PT.

Veja o pronunciamento de Ciro na Íntegra: 

"Meus amigos e minhas amigas, acabamos de realizar uma reunião da Executiva Nacional ampliada do PDT em que por unanimidade nós tomamos uma decisão (a de apoiar Lula para o segundo turno das eleições). E eu gravo esse vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente às circunstâncias, é a última saída.

Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções, ao meu ver, insatisfatórias. Não acredito que a democracia esteja em risco neste embate eleitoral, mas sim no absoluto fracasso da nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo.

Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram nosso povo a essa situação grave e ameaçadora.

Espero que essa decisão ajude a oxigenar, temporariamente que seja, a nossa democracia. Mas se não houver a busca efetiva de novos ares e instrumentos, estaremos à mercê de um respirador artificial frágil e precário, limitadíssimo no tempo e no espaço. Pelo Brasil, minha luta e a do PDT seguirão sempre firmes, não aceitaremos imposições ou cabrestos de quem quer que seja.

Adianto que não pleiteio ou aceitarei qualquer cargo em eventual futuro governo. Quero estar livre, ao lado da sociedade, em especial da juventude, lutando por transformações profundas como as que propusemos durante nossa campanha.

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E ao povo brasileiro me dirijo: fiquem certos de que, como sempre fiz, vou fiscalizar, acompanhar e denunciar qualquer desvio do governo que assumirá em janeiro, assim como vou seguir estudando e apresentando ideias para recuperar nosso país. Um grande, forte e agradecido abraço a todos e todas, e que Deus ilumine a nação brasileira."   

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