É notório a situação vivida pelo povo Indigna aqui no Brasil. Mesmo diante de tantas denúncias realizadas através de diversas instituições da Sociedade Civil, acompanhamos que os esforços ainda não são suficientes para preservar todo o direito constituído do território e da população Indígena em nosso país. Relatórios de Organizações que acompanham a situação da população Indígena no Brasil, relatam uma situação de violência extremamente desumana e perversa que nos trás uma imensa preocupação com o que ainda aflige essa população nos tempos de atuais.
As invasões continuam constantes, a grilagem e os loteamentos de territórios indígenas, tem se tornado uma prática quase legal em nossa nação. Os incêndios, as queimadas que assolam e devastam o cerrado, a Amazônia, são práticas criminosas explícitas em nossa sociedade, para facilitar e possibilitar a chegada da especulação imobiliária, assim como dos grandes empreendimentos agropecuários. O mais interessante é que toda essa situação, acontece diante de nossos olhos, dos olhos das autoridades e de toda Sociedade.
As terras são queimadas, desmatadas, as madeiras são vendidas sem nenhuma fiscalização, os grileiros iniciam as pastagens, cercam as áreas invadidas, colocam gados e iniciam a plantação. Nada disso é novidade diante de décadas de desrespeito com essa população. A novidade é que diante de tantas denúncias, tantas evidências, tanta modernidade através dos avanços da tecnologia, a pergunta é:
Como pode essa situação ser tolerada nos dias atuais?
A data de 19 de Abril foi assinada pelo então Presidente da República Getúlio Vargas, no ano de 1943 e o fato se deu em decorrência do Congresso Indigenista Interamericano realizado no México em 1940.
Segundo dados do IBGE, a população Indígena se divide entre 305 etnias com 274 línguas diferente.
O fato é que essa é a nossa história, a verdadeira história da população Brasileira. A história de uma população que sofre com o descaso Humano desde quando o homem branco aqui chegou.
A nossa população tem pressa em medidas resolutivas que atendam uma política emergencial na área da saúde, educação, demarcação de terras, valores culturais, preservação da cultura, geração de trabalho e renda, empreendedorismo e etc.
Não podemos mais fechar os olhos e ignorar essa situação latente em nossa sociedade. Nossas Crianças, nossos Jovens, nossa população precisa urgente conhecer toda a verdade a cerca do valor de nossa população Indígena.
As escolas brasileiras precisam de uma vez por todas incluir no currículo oficial a lei federal 11.465/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
Para que essa nação entenda quem é e qual a importância da população Indígena em nossas vidas, em nossa história.
Por mais Empatia pela nossa População Indígena!
Por Bia Nunes