A divulgação dos áudios sexistas que detonaram as pretensões do deputado estadual agora ex-candidato ao governo de São Paulo pelo Podemos, Arthur do Val, famoso pela alcunha "Mamãe Falei", ampliaram a fragmentação em torno do apoio à candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), Moro como todos estão cansados de saber foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, aliás, em minha coluna vinha falando, mesmo quando Moro era ministro e tido como "herói" nacional que ele não passava de um politiqueiro: tempos depois, ele mostrou a verdadeira face.
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o escândalo poderá levar o Podemos a apoiar a candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo de São Paulo e pode resultar na desistência de Moro em seguir na disputa presidencial. Este é o cenário que circula nos bastidores da política. Além do escândalo envolvendo Arthur do Val, o Movimento Brasil Livre (MBL) - do qual o parlamentar faz parte - recentemente se viu dentro de outra polêmica envolvendo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das principais lideranças do movimento, que afirmou que Alemanha errou ao criminalizar o nazismo no país.
A Nota Teatral de Moro
Em nota, logo após os áudios sexistas serem divulgados, Moro disse, em nota, que repudiava as declarações do parlamentar e buscou se afastar do então aliado. O MBL é uma das principais bases do palanque de Moro em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
A divulgação dos áudios sexistas do deputado estadual e agora ex-candidato ao governo de São Paulo pelo Podemos, Arthur do Val, o "Mamãe Falei", ampliaram a fragmentação em torno do apoio à candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o escândalo poderá levar o Podemos a apoiar a candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo de São Paulo e pode resultar na desistência de Moro em seguir na disputa presidencial. Este é o cenário que circula nos bastidores da política.
Além do escândalo envolvendo Arthur do Val, o Movimento Brasil Livre (MBL) - do qual o parlamentar faz parte - recentemente se viu dentro de outra polêmica envolvendo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das principais lideranças do movimento, que afirmou que Alemanha errou ao criminalizar o nazismo no país.
Mesmo que insultou Padre Júlio Lancellotti
O Arthur do Val é o mesmo que proferiu ataques ao Padre Júlio Lancellotti: "O que o Padre Lancellotti faz é DEPLORÁVEL. A Igreja Católica tem uma linda histórica e não pode ficar a mercê de um cafetão da miséria. Nunca ameacei ninguém, nem ele. Ele é uma das maiores farsas do Brasil, em breve vocês saberão! Vou DESMASCARAR esse Padre", escreveu Mamãe Falei em setembro de 2020. Na época, o parlamentar era candidato à Prefeitura de São Paulo.
É impressionante que um ser humano tão desprezível como Arthur do Val desse movimento, para dizer no minimo deletério (MBL) se elege com ações e falas tão asquerosas sejam eleitos num país como o Brasil, que além de tantos problemas precisa combater a fome, violência contra mulher, machismo e tantas desigualdades sociais. Se ele comparou o Padre, que tem um trabalho sério e inegavelmente importante nas camadas mais desprotegidas, então pela fala dele, ele pode ser comparado a Cafetão na originalidade da palavra?
É bom que se deixe bem claro que perguntar não ofende. Que personagem da política lamentável!