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Martin Luther King e a Saga dos Defensores dos Direitos Humanos no Mundo

Em 04 de Abril de 1968 de maneira cruel era Assassinado o Pastor MARTIN LUTHER KING. Durante sua vida, Martin lutou pela paz, pelos direitos civis e toda forma de preconceito racial.

Maurício Júnior
Por: Maurício Júnior
06/04/2021 às 14h56 Atualizada em 06/04/2021 às 15h07
Martin Luther King e a Saga dos Defensores dos Direitos Humanos no Mundo
Pastor Martin Luther King / Reprodução / Internet

Em 04 de Abril de 1968 de maneira cruel era Assassinado o Pastor MARTIN LUTHER KING. Durante sua vida, Martin lutou pela paz, pelos direitos civis e toda forma de preconceito racial. Tornando-se uma das maiores lideranças do movimento negro no mundo!

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Martin dizia ter um Sonho, e seu Sonho era: De vê seus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele"

Conheça algumas das situações vivida por este grande Líder!

"A imagem de King que se eternizou é a do pastor, líder político e pacifista que lutou pela igualdade entre negros e brancos nos Estados Unidos. Um homem corajoso e otimista. Mas ele também era frágil e vulnerável. “Durante entrevistas que fiz com amigos de Martin Luther King, seu comportamento deprimido foi citado inúmeras vezes. Ele chegou a questionar em alguns momentos se sua vida valia a pena. Mas essas histórias de desespero não ganharam os jornais na época porque a imprensa não costumava noticiar dramas desse tipo como faz hoje”, diz o escritor americano Taylor Branch, que passou um quarto de século estudando a vida de King e, em 2006, lançou At Canaan’s Edge (À beira de Canaã).

Nascido em Atlanta, no estado da Geórgia, King vivia com os pais, os irmãos e a avó materna, Jennie Williams. Quando o menino tinha 5 anos, ela sofreu um desmaio em casa. King não suportou a ideia de que Jennie pudesse ter morrido. Subiu as escadas correndo e se jogou por uma janela do segundo andar. Sua mãe, Alberta, o encontrou no quintal, estatelado no chão – o pequeno King só abriu os olhos depois que disseram que Jennie estava bem.

O lado depressivo do garoto contrastava com as boas condições de sua família. Martin Luther King pai, pastor da Igreja Batista, era o negro mais bem pago de Atlanta. Nascido Michael, ele trocara o nome para Martin Luther em 1935, homenageando o fundador do protestantismo. A mudança se estendeu ao filho, que acabaria herdando também a vocação religiosa. Aos 19 anos, Martin Luther King Jr. se formou em Sociologia no Morehouse College, a melhor escola para negros de Atlanta. Em 1954, depois de se doutorar em Teologia pela Universidade de Boston, King se tornou pastor batista em Montgomery, no Alabama.

A cadeia não era novidade para King – ao todo, foram mais de 20 prisões –, mas, daquela vez, o presidente John Kennedy interveio diretamente por sua libertação. O prestígio do pastor estava no auge. Em 28 de agosto, King liderou a Marcha sobre Washington, que reuniu mais de 200 mil pessoas na capital americana. Diante delas, disse estar feliz por fazer parte da “maior manifestação pela liberdade” da história dos Estados Unidos.

Essas palavras foram o início de um dos mais pungentes discursos de todos os tempos, que ficaria conhecido como Eu tenho um sonho. Por 16 minutos, King hipnotizou a multidão enquanto dizia sonhar com o fim da discriminação racial, evocando desde a Bíblia até a Declaração de Independência americana. Foi ovacionado.

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A eloquência de King chamou a atenção de todo o país. Inclusive a do FBI. Em um documento secreto escrito após a Marcha, ele foi apontado pelo órgão como “um potencial messias, capaz de unificar e eletrificar o movimento nacionalista negro”. O relatório citava uma prova inequívoca do carisma de King: sua nomeação, pela revista Time, como o Homem do Ano de 1963 – honraria inédita para um negro. A conclusão do documento não deixava dúvidas: era preciso acabar de uma vez com a influência do pastor." (Fonte Uol)

Estes relatos feito pelo escritor revelam toda força e fragilidade humana do Ativista, que além de sua Luta Social, como centenas de Defensores de Direitos também enfrentava sua luta pessoal e individual.

As áreas de atuação de um Defensor de Direitos Humanos podem ser diversas, os colocando em risco iminente a todo tempo.

A história de Martin retrata um homem que buscava dignidade para um povo que era vítima e convivia diariamente com comportamento desumano de um outro humano!

É de suma importância insistir no diálogo com esclarecimento do que se trata ser um Defensor de Direitos Humanos, a fim de contribuir para desconstrução de idéias equivocadas, trazendo a importância da vida de homens e mulheres que doam a sua vida, o seu tempo e sonhos por uma sociedade digna e justa para todos.

*Por Bia Nunes*

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Bia Nunes
Bia Nunes
Bia Nunes é militante de Direitos Humanos, ex-conselheira tutelar e moradora de Magé.
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