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Em Entrevista à Folha, Guido Mantega defende investimento público para o país superar a crise econômica

Em um dos questionamentos foi abordado a crise na Ford que acabou por fechar suas unidades fabris no Brasil:

Maurício Júnior
Por: Maurício Júnior
17/01/2021 às 14h56 Atualizada em 18/02/2021 às 19h02
Em Entrevista à Folha, Guido Mantega defende investimento público para o país superar a crise econômica
Ex-Ministro da Fazenda - Guido Mantega / Reprodução / EBC

O ex-ministro do governo Lula defende que o investimento público é necessário para tirar o país da crise. A fala de Guido Mantega foi feita na entrevista concedida ao jornalista Fábio Pupo do jornal Folha de S.Paulo: "Em uma crise, se o governo não investir, ninguém vai investir", defendeu o ex-ministro da fazenda.

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Em um dos questionamentos foi abordado a crise na Ford que acabou por fechar suas unidades fabris no Brasil: "A Ford anunciou o fechamento de suas fábricas no Brasil. O que isso tem a nos dizer?" - indagou o jornalista Fábio Pupo.

"A Ford representa a indústria automotiva tradicional, e essas empresas estão ficando para trás tecnologicamente. Mas a indústria está encolhendo no Brasil já há algum tempo. A participação da indústria manufatureira [no PIB] hoje está em torno de 10%, e ela já teve mais de 20%. Há um retrocesso. Se continuarmos nessa trajetória, teremos sérios problemas. Inclusive com aumento do desemprego", afirmou o ex-ministro.

De acordo com Mantega, a indústria brasileira, que tinha tido um forte crescimento no século passado,  foi prejudicada, entre outros fatores, pela abertura comercial do [então presidente Fernando] Collor, diminuindo as tarifas de importação. 

Mantega defende que a política econômica do ex-presidente Lula foi correta ao desenvolver a "política industrial". 

O ex-ministro ainda na entrevista lembrou que na crise de 2009, "o governo tomou medidas para recuperar a economia". "Tomou medidas anticíclicas, aumentando o crédito, colocando os bancos públicos para aumentar o financiamento e baixar os juros. Usamos política fiscal e política monetária, o que, por sinal, é o que o mundo todo faz hoje em dia".

Para Mantega a tese de que os subsídios estimulam os números inicialmente, não é completamente certa, ele explicou que essas medidas são nocivas a longo prazo por desestimular as empresas a se modernizarem e serem competitivas. Confira a entrevista de Mantega à Folha na integra - Clique Aqui!

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