A tia de uma das crianças mortas pelo tráfico da comunidade Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, disse ao jornal O DIA, após o inquérito da Polícia Civil ser divulgado, que o sentimento da família é de dor e revolta.
Ela, que preferiu não ser identificada, afirmou que os familiares já imaginavam que os meninos tinham sofrido agressões antes mesmo de serem executados pelos criminosos da localidade Complexo do Castelar, como já havia informado o ND1-Belford Roxo.
"Infelizmente nós já tínhamos essa desconfiança. Estamos sentindo dor, tristeza, revolta e ódio. Tudo ao mesmo tempo", desabafou.
Ainda na quinta-feira, 51 suspeitos de envolvimento com a organização criminosa do Castelar, foram alvos de uma ação deflagrada pela DHBF. O tráfico de drogas da comunidade começou a ser investigado pela especializada após o desaparecimento dos meninos, em dezembro do ano passado.
As investigações apontaram que a ideia inicial dos criminosos era de agredir as crianças como uma forma de corrigi-los. No entanto, uma delas não teria resistido e eles, então, decidiram executar as outras duas para não deixar testemunhas.