O Dia — O Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu, nesta quinta-feira (30), o decreto municipal do Rio que determinava a apresentação do "passaporte da vacina" em locais fechados de uso coletivo. Na noite de quarta-feira (29), o desembargador Paulo Rangel do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) havia suspendido a medida, mas a Procuradoria-Geral do Município recorreu ao Supremo, com o argumento de que o decreto se baseia em evidências relacionadas à eficácia das vacinas e na avaliação dos potenciais espaços de transmissão de covid-19.
Terra — A CPI da Covid do Senado aprovou nesta quinta-feira um pedido de convocação do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, para explicar as medidas adotadas pelo órgão em relação às suspeitas de irregularidades que teriam sido cometidas pela operadora de planos de Saúde Prevent Senior.
Yahoo — O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar as vacinas nesta quinta-feira (30), em sua live semanal, e indicou que os reforços de dose podem estar ligados a "interesse comercial". Ele também repetiu sua defesa habitual de medicamentos sem eficácia contra a covid-19.
Durante a transmissão, Bolsonaro criticou a CPI da Pandemia e falou que o desempenho dos senadores oposicionistas ao interrogar Luciano Hang, empresário que apoia o presidente, na quarta-feira (29), foi "um fiasco". "Ficam o tempo todo tentando criminalizar as pessoas que defendem o tratamento inicial", reclamou Bolsonaro.
Estadão — De volta ao Brasil, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro iniciou uma rodada de conversas para avaliar a possibilidade de concorrer ao Planalto em 2022. Um dos fatores que podem dificultar sua presença na corrida eleitoral é a fragmentação das pré-candidaturas da chamada terceira via.
Desde o início do ano, Moro vem dialogando com defensores de uma chapa com perfil de centro, que seja uma alternativa aos nomes de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas a divisão do grupo já é vista por aliados do ex-ministro como um complicador para sua decisão.
Veja — O Brasil completou o mês de setembro com 147,2 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 e 91,7 milhões de brasileiros totalmente imunizados. Isso significa que 71,86% da população está, ao menos parcialmente vacinada contra o novo coronavírus e 43,16% completaram o esquema de imunização.
Essa taxa coloca o país em 38º lugar no ranking de países com a maior taxa da população com ao menos uma dose e em 79º na taxa de habitantes totalmente imunizados, segundo dados compilados pela Bloomberg. Em número absolutos de doses aplicadas e na média diária de vacinas administradas, o Brasil está na quarta posição.