Entre maio de 2019 e agosto de 2021, decretos do governo Jair Bolsonaro liberaram o acesso a pelo menos 45 mil armas pesadas, que, antes das regras, eram de uso restrito. Existia já na sociedade o debate sobre o uso de armas pelo cidadão comum, com direito a plebiscito de porte de armas no passado recente, entre os governos Lula e Dilma.
O levantamento foi feito a partir de dados dos sistemas de armamentos da Polícia Federal e do Exército revela que fuzis semi-automáticos exclusivos de exércitos - como os russos e os israelenses -, rifles de precisão e pistolas de calibre pesado foram compradas por civis com base nas resoluções editadas, aponta levantamento feito pelo site SBT News, no qual o ND1 reproduz apenas um trecho (completo no final do artigo).
O detalhe é que, a partir desta 6ª feira (17.set), o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma julgamento sobre a constitucionalidade dos decretos que facilitaram o acesso à compra de munições e de armas.
A partir das resoluções que estão valendo, a Polícia Federal autorizou a compra 39.986 pistolas e carabinas. O Exército - que libera armamentos para colecionadores, atiradores e caçadores, os chamados CACs -- permitiu a aquisição de 6.601 fuzis e rifles de grosso calibre. Agora, o STF pode derrubar o acesso ao arsenal.
Com informações dos jornalistas Leonardo Cavalcanti, Fernanda Bastos e Luís Salimon — SBT News.
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