Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento nesta segunda-feira 6, em que lembrou os bons tempos de seu governo, defendeu "colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda" e criticou Jair Bolsonaro por estimular conflitos na sociedade.
Em seu discurso, além de louvar os feitos de seu governo, o ex-presidente da república também anunciou eventuais propostas de campanha, como venda de gasolina pela Petrobras “não mais pelo preço em dólar” e redução do custo de alimentos — no entanto, Lula não disse como vai fazer para desatrelar o preço dos combustíveis do mercado internacional nem como baixar preço de alimentos sem congelamento.
“Era de se esperar dele [Bolsonaro] um plano para gerar empregos, que desse um alento aos trabalhadores, que viesse dizer que a Petrobras vai voltar a vender gasolina pelo custo real e não mais pelo preço em dólar, porque foi essa política errada que fez disparar o preço dos combustíveis”, afirmou o ex-presidente.
“Que apresentasse medidas para baixar o preço dos alimentos para garantir um mínimo de dignidade a quem está na fila do osso”, acrescentou Lula.
Já Ciro Gomes (PDT), recomenda cuidado aos cidadãos que pretendem participar das manifestações neste 7 de Setembro. O pré-candidato à Presidência da República disse, em vídeo, que Jair Bolsonaro quer produzir uma vítima para responsabilizar os opositores.
Ciro afirmou: “Tudo o que o Bolsonaro quer hoje é produzir o cadáver de uma senhora ou de uma criança, de preferência, porque ele vai infiltrar (alguém) nessas manifestações para dizer que foi a esquerda, que foram os comunistas, nesse delírio dele“.
Para o presidenciável Ciro Gomes, os bolsonaristas seguem um plano definido por Steve Bannon, ex-estrategista do ex-presidente Donald Trump, que tem relações com o filho 03 de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “É um bandido americano chamado Steve Bannon que está aqui orientando toda essa estratégia”.