Na madrugada desta quarta-feira, Daniel Ferreira Bernardo, de 26 anos, foi preso pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) suspeita de envolvimento na morte do policial militar Uillian de Oliveira. O crime ocorreu na quarta-feira passada, dia 11, em Guapimirim, Região Metropolitana do Rio.
O PM Uillian foi brutalmente assassinado com múltiplos tiros logo após deixar o serviço, ainda fardado, no momento em que chegava em casa.
A Polícia Civil indica que o crime foi cometido por traficantes ligados ao Comando Vermelho, como retaliação à atuação do militar em Magé, sua área de serviço.
Imagens de câmeras de segurança registraram dois veículos utilizados na ação: um Hyundai Creta, que havia sido roubado, e um Volkswagen Gol prata. Após o assassinato, os veículos seguiram rotas distintas para tentar despistar o rastreamento.
Envolvimento de Daniel Ferreira Bernardo
A investigação apontou Daniel como o dono do Volkswagen Gol. De acordo com a polícia, ele teria cedido o veículo de forma intencional para a ação criminosa, mesmo ciente da ligação dos envolvidos com o tráfico armado.
Os investigadores também afirmam que Daniel teria auxiliado na destruição de provas após o crime, removendo equipamentos do carro antes de sua suposta queima. Câmeras de segurança mostram o veículo circulando entre Duque de Caxias e Guapimirim antes de ser destruído.
Durante seu depoimento, Daniel apresentou versões contraditórias, o que intensificou as suspeitas de seu envolvimento direto no assassinato. Diante disso, a Polícia Civil solicitou sua prisão, e a Justiça decretou a prisão temporária de Daniel, que foi cumprida hoje.
A Polícia Civil classificou o assassinato como uma “execução sumária com forte carga simbólica, representando uma afronta direta ao estado.” A DHBF segue trabalhando para identificar os executores, incluindo mandantes e facilitadores do crime.