Diante de uma das mais severas crises financeiras de sua história recente, os Correios implementaram um abrangente plano de contenção de gastos com o objetivo de economizar até R$ 1,5 bilhão já em 2025. O conjunto de medidas estratégicas engloba um programa de demissão voluntária (PDV), a redução da jornada de trabalho e uma significativa reorganização administrativa da estatal, que contabilizou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no ano de 2024, figurando entre as dez empresas públicas com os maiores déficits no atual governo.
Adicionalmente, uma mudança com impacto direto na rotina dos colaboradores é o encerramento do regime de trabalho remoto. A partir de 23 de junho de 2025, todos os empregados deverão retornar ao trabalho presencial, salvo aqueles que possuírem decisão judicial em contrário. A reestruturação alcança também os planos de saúde, com uma nova proposta em discussão com os sindicatos que busca remodelar o benefício e gerar uma redução de 30% nos custos.
A administração da empresa defende que tais medidas são imprescindíveis para assegurar a continuidade dos serviços postais e a sustentabilidade financeira da instituição. Em comunicado interno, a direção expressa otimismo: “Temos a oportunidade de provar, mais uma vez, a força e a resiliência da nossa empresa”.