Uma testemunha crucial no caso da morte de Judith Maria da Silva, baleada fatalmente na porta de sua residência no bairro Piam, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, relatou que o atirador estava em um bar nas proximidades momentos antes do crime, ocorrido nesta quarta-feira (23). A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) segue investigando o caso com base nas informações coletadas.
De acordo com o depoimento da testemunha, o homem foi ouvido no bar expressando sua raiva pelo furto da chave de sua motocicleta por alguns garotos. Ele teria proferido uma ameaça direcionada aos jovens: "melhor você sair daqui que o negócio vai ficar feio". A testemunha narra que, logo após a ameaça, o homem se dirigiu aos garotos e efetuou os disparos.
Imagens de câmeras de segurança da área corroboram o relato, mostrando o atirador parado por cerca de um minuto observando os meninos, que estavam próximos a uma esquina. Após o primeiro tiro, os jovens tentam fugir, mas o criminoso continua a disparar. Judith Maria da Silva, que estava a aproximadamente 30 metros do local e chegava do trabalho, foi atingida por múltiplos tiros no peito, costas e barriga. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Belford Roxo, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
"Nós seguimos investigando e atuando com as diligências para identificar o suspeito, apreender a moto e obter o depoimento de outras testemunhas", declarou Marcelo Machado, delegado titular da DHBF, demonstrando o empenho da polícia na elucidação do crime. Após os disparos, o motoqueiro fugiu do local. No entanto, as investigações revelaram que ele sofreu uma queda na Rua Mauá, a cerca de 2 quilômetros de distância do local do crime, perdendo 26 munições. Essas munições foram encontradas por pessoas que passavam pela rua e entregues à Polícia Civil, representando uma importante evidência para a investigação.