A promotora Isabela Triviano Ribeiro denunciou o terceiro sargento Uarlei Braga da Silva, lotado no 21º BPM (São João de Meriti), por posse ilegal de fuzis com numeração raspada. O policial foi preso em janeiro deste ano, quando saía da comunidade do Sapinho, em Duque de Caxias.  Flagrante e investigação  Durante um patrulhamento, policiais do 15º BPM (Caxias) flagraram o sargento Uarlei com dois fuzis com numeração raspada, uma pistola, carregadores e munição dentro do carro. A PM informou que ele era monitorado havia cerca de um mês pela corporação.  Em

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A promotora Isabela Triviano Ribeiro denunciou o terceiro sargento Uarlei Braga da Silva, lotado no 21º BPM (São João de Meriti), por posse ilegal de fuzis com numeração raspada. O policial foi preso em janeiro deste ano, quando saía da comunidade do Sapinho, em Duque de Caxias.

Flagrante e investigação

Durante um patrulhamento, policiais do 15º BPM (Caxias) flagraram o sargento Uarlei com dois fuzis com numeração raspada, uma pistola, carregadores e munição dentro do carro. A PM informou que ele era monitorado havia cerca de um mês pela corporação. Em um dos armamentos, havia a inscrição "CRT", que, segundo a denúncia, possivelmente é uma referência ao traficante Lázaro da Silva Alves, conhecido como Corinthians, apontado como um dos chefes do tráfico de drogas na região.

Suspeita de treinamento de traficantes

Além da posse ilegal de armas, o sargento Uarlei é suspeito de ter participado de treinamento tático para traficantes. Imagens aéreas que estão sendo investigadas mostram um homem de blusa vermelha dando orientações a um grupo de bandidos. Outra imagem mostra o policial ao lado de um criminoso com um fuzil.

O delegado-adjunto da 60ª DP (Campos Elísios), Jam Mertens, afirmou que o policial transmitiu para as facções criminosas técnicas de progressão em área de risco, investigação e combate, que aprendeu na academia de polícia.

Posicionamento da PM

Em nota, a PM informou que a Corregedoria acompanha o caso e que o policial será submetido a um Procedimento Administrativo Disciplinar, que vai avaliar a sua conduta. A corporação reiterou que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus integrantes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos. Investigações em andamento Apesar da denúncia, as investigações continuam para apurar outros ilícitos praticados pelo PM. A promotora Isabela Triviano Ribeiro destacou a importância de aprofundar a investigação para identificar outros possíveis crimes cometidos pelo policial e sua ligação com o tráfico de drogas na região.