Um entregador de farmácia de 19 anos, identificado como Cauã Francisco Alves da Cruz, foi baleado na noite de terça-feira (21), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e infelizmente faleceu na segunda-feira (27). Na sexta-feira (24), Cauã passou por uma amputação do braço esquerdo devido a um tiro de fuzil, realizado no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde estava internado em estado gravíssimo.
A família de Cauã expressou sua preocupação com a falta de ação da Polícia Civil, que ainda não realizou a perícia para determinar a origem do disparo. Testemunhas relataram que o tiro pode ter sido disparado pela Polícia Militar. De acordo com relatos, os militares tentaram colocar uma arma na mão de Cauã, mas desistiram ao notarem a presença de moradores.
O jovem estava em sua moto, a caminho de uma entrega, quando foi atingido na Comunidade do Rasta. Após o incidente, um protesto ocorreu na sexta-feira, paralisando as pistas em direção a Juiz de Fora - MG, resultando em 2 km de retenção.
Amilton, pai de Cauã, criticou a demora da Polícia Civil em realizar a perícia no local do ocorrido. Ele enfatizou: "Eles não fizeram a perícia da bala que entrou no meu filho." O caso está sendo investigado pela 60ª DP (Campos Elíseos). A Polícia Militar afirmou que seus agentes foram verificar uma denúncia de uma possível execução na comunidade e alegaram ter sido atacados a tiros por criminosos, levando a um confronto. As armas dos policiais foram apreendidas para perícia, e a investigação continua em andamento.