Na manhã desta sexta-feira (17), tomou posse o novo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antônio José Campos Moreira. Ele foi o mais votado na eleição do Ministério Público do Rio (MPRJ), recebendo 583 votos, contra 346 de sua única concorrente, Leila Costa. Nesta eleição, não houve um terceiro membro para formar a lista tríplice, que foi enviada ao governador Cláudio Castro (PL), que optou pelo candidato mais votado.
Em 2023, Leila havia sido a mais votada, mas a escolha do governador pela segunda colocada gerou polêmica, mantendo Luciano Mattos no cargo até quinta-feira (16). Entre as prioridades de Antônio José à frente do MPRJ estão:
Fortalecimento do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
Enfrentamento de milícias, tráfico de drogas e jogo do bicho
Criação de duas equipes especiais
Estabelecimento de um núcleo de combate a golpes cibernéticos e jogos eletrônicos ilegais
No início de sua carreira, Antônio José destacou-se como chefe de gabinete do então procurador-geral de Justiça, Antônio Carlos Biscaia, no combate à influência do bicheiro Castor de Andrade em Bangu. Durante essa época, a operação policial revelou a "lista de propinas" do contraventor, envolvendo políticos, policiais e figuras famosas.
Além disso, o novo defensor público-geral do RJ, Paulo Vinícius Cozzolino Abraão, tomou posse no final da tarde de quinta-feira (16), em um evento realizado na Sala Cecília Meireles, no Centro do Rio. Seu mandato é de 2 anos. Cozzolino, que foi nomeado pelo governador em novembro do ano passado após ser o mais votado em uma eleição interna, já atuou em 28 cidades como defensor e é professor universitário.
Durante seu discurso, Cozzolino mencionou a necessidade de um reajuste no orçamento da Defensoria e prometeu trabalhar por condições de trabalho mais humanas, além de incentivar a mediação para a resolução de conflitos, evitando a judicialização.