Uma operação da Polícia Civil em Manguinhos na manhã desta quarta-feira (8) terminou em tiroteio dentro da Fundação Oswaldo Cruz. Segundo a Fiocruz, uma trabalhadora do campus foi atingida por estilhaços causados por uma bala perdida.
A instituição divulgou uma nota em que afirma: “A ação da Polícia Civil dentro da Fiocruz coloca trabalhadores em risco.” Já a Polícia Civil declarou que um funcionário da Fiocruz foi preso em flagrante. “Ele estava auxiliando na fuga de traficantes da comunidade.”
O que disse a Fiocruz
“Agentes entraram descaracterizados e sem autorização no campus da Fiocruz (campus Manguinhos-Maré) para o que seria uma incursão na comunidade de Varginha”, descreveu.
“Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, de Bio-Manguinhos, fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços”, destacou.
“Um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Fiocruz foi levado pelos policiais de forma arbitrária para a delegacia, algemado”, emendou.
“O vigilante fazia o trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores do campus, no momento da incursão policial, e foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga”, declarou.
“Toda a ação da Polícia Civil ocorre de forma arbitrária, sem autorização ou comunicação com a instituição, colocando trabalhadores e alunos da Fiocruz em risco.”