Na Baixada Fluminense, o mundo corporativo está cada vez mais consciente da importância de cuidar da saúde de seus colaboradores. A partir de maio de 2025, as empresas brasileiras serão obrigadas, devido à atualização da Norma Regulamentadora nº1 (NR-1), a avaliar e criar programas de gerenciamento de riscos psicossociais. Essa mudança enfatiza a necessidade de um olhar atento para questões como estresse, assédio e carga mental excessiva, que impactam tanto a saúde física e mental dos funcionários quanto os resultados organizacionais.
As empresas precisarão:
Identificar e atuar para oferecer suporte à saúde dos trabalhadores.
Reduzir processos judiciais.
Aumentar a produtividade.
Melhorar o clima organizacional.
A psicóloga e professora do Centro Universitário Uniabeu, em Belford Roxo, Fátima Antunes, destaca que essa nova norma é uma oportunidade para as organizações implementarem ações que promovam a saúde mental dos colaboradores, melhorando assim os indicadores de bem-estar.
Antunes explica que os riscos psicossociais afetam a saúde mental, o comportamento e as relações dos trabalhadores, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal. Ela alerta que a falta de atenção a esses riscos pode resultar em:
Menor produtividade.
Maior número de ações judiciais.
Altos índices de afastamento e acidentes de trabalho.
A prevenção pode ser realizada através de diversas ações, como:
Suporte psicoterapêutico.
Escuta ativa.
Apoio psicossocial.
Treinamento comportamental.
Plantões psicológicos.
Treinamento de líderes.
Antunes também ressalta a importância da análise ergonômica preliminar para identificar fatores associados aos riscos psicossociais, destacando que riscos físicos, organizacionais e cognitivos podem influenciar esses impactos.
Essa abordagem não só beneficia os trabalhadores, mas também fortalece as organizações como um todo.