O governo do estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Belford Roxo iniciaram, na última semana, a retomada das operações de drenagem e limpeza dos rios que cortam a Baixada Fluminense. A ação, que conta com o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Instituto Rio Metrópole, visa reduzir os impactos das chuvas de verão e prevenir danos causados pelas fortes precipitações, que têm sido cada vez mais frequentes na região.

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O trabalho de limpeza e dragagem abrange os rios Sarapuí, Botas, Maxambomba, além do canal do Outeiro. A operação faz parte de um esforço contínuo para minimizar os riscos de alagamentos e enchentes, que, no ano passado, causaram tragédias em diversas cidades da Baixada Fluminense, sendo Belford Roxo uma das mais afetadas.

O secretário municipal de Meio Ambiente de Belford Roxo, Flávio Gonçalves, destacou que a retirada dos resíduos diminui a possibilidade de enchentes na cidade. "A gente sabe que a limpeza do leito dos rios, desassoriando e retirando os detritos, que são os lixos encontrados, que são jogados ali no rio, faz com que as águas possam fluir melhor. Toda essa manutenção e essa limpeza faz com que a água possa fluir melhor, minimizando assim os impactos das fortes chuvas. Uma outra importante ação que demos início é a manutenção no sistema de micro-drenagem do município, que são os bueiros e as galerias de águas pluviais e a rede de esgotamento. Sabemos que desobstruindo essas redes, poderemos impedir que os moradores percam seus móveis e utensílios devido às águas que invadem suas casas", disse Flávio Gonçalves.

Em 2024, o município enfrentou uma série de desastres causados pelas chuvas intensas. As enchentes resultaram na morte de 12 pessoas e deixaram quase duas mil famílias desalojadas. A recuperação das áreas afetadas e a prevenção de novas tragédias têm sido uma prioridade para as autoridades locais e estaduais, que reforçam a importância de ações como essa, especialmente no início da temporada de chuvas.