A Corte Interamericana de Direitos Humanos proferiu uma sentença histórica ao condenar o Estado brasileiro pelo desaparecimento forçado de 11 jovens da Favela de Acari, em 1990, e pelos homicídios de dois familiares que investigavam o caso. O crime, cometido por um grupo de extermínio ligado à polícia militar, ocorreu em um sítio em Suruí, na Baixada Fluminense.
A decisão, anunciada nesta quarta-feira (4) pela presidente do órgão, representa uma vitória para as famílias das vítimas, que aguardavam por justiça há mais de 34 anos. O Movimento Mães de Acari, que incansavelmente buscou a verdade, foi fundamental para manter o caso vivo e garantir que os responsáveis fossem responsabilizados.