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Rio de Janeiro, RJ
No final da tarde do último domingo (03), por volta das 16h, o 30º Batalhão de Polícia Militar foi acionado via 190 para apurar informações sobre um estupro ocorrido no acesso da Rua Yara Ferro, no Bairro dos Pinheiros. A vítima, uma jovem de 26 anos. Grávida, ela relatou aos militares que havia saído de uma trilha que conecta a Várzea a essa localidade quando foi atacada por um homem. Nervosa, não soube descrever as características de tal pessoa, informando apenas ter sido colocada de bruços e estuprada.
Além de encaminhamento para registro na 110ª Delegacia de Polícia, ela também recebeu o apoio psicológico e de saúde previstos nesse tipo de situação. Esse suporte é oferecido através da “Sala Lilás”, que funciona no antigo prédio da delegacia – na Avenida Alberto Torres – 24h por dia. A secretaria municipal dos Direitos da Mulher também mantém pontos de atendimento no terminal rodoviário, na sua sede no Centro Administrativo da Várzea e recentemente inaugurou polo em parceria com a Universidade Estácio, na Rua Nilza Chiapetta Fadigas, na Várzea. Além dos pontos de atendimento, outro trabalho importante é o da Polícia Militar com a equipe da Patrulha Maria da Penha, que pode ser acionada em qualquer horário do dia.
Número de casos
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP-RJ), entre janeiro e setembro deste ano foram registrados em Teresópolis 67 casos de estupro. No mesmo período de 2023, foram 89 comunicações de crimes de violência sexual, havendo portanto uma redução de 25%. Importante frisar que esses números refletem apenas os casos denunciados à polícia, visto que, em muitas situações, as vítimas acabam não procurando ajuda pelo fato de os autores serem pessoas do convívio.
