Um caminhão que transportava combustíveis tombou após colidir com uma carreta no km 131 da BR-116, em Magé, na terça-feira (1º). O acidente resultou no derramamento de produtos químicos no Rio Suruí, levando pescadores a registrarem manchas de óleo na região.
Até a tarde desta quarta-feira (2), quase 24 horas após o acidente, o vazamento ainda não havia sido contido.
No local, pescadores e moradores relataram a presença de manchas de óleo desde o tombamento, além de um forte cheiro de combustível. Caranguejos e peixes mortos, cobertos pelo produto químico, também foram encontrados. Uma moradora registrou manchas em tom marrom no Rio Suruí e afirmou em um vídeo: "isso que vocês estão vendo é óleo puro. Do outro lado também tem".
Órgãos ambientais e pescadores estão trabalhando na contenção do vazamento desde a tarde de terça-feira. Rafael Santos Pereira, presidente da Associação de Caranguejeiros e Amigos dos Mangues de Magé, expressou sua preocupação: "Agora no momento a tendência é diminuir a valorização do pescado e a situação da economia diminuir", destacou.
O caminhão e a carreta permaneciam tombados no local, aguardando a transferência total da carga, conforme informado pela EcoRioMinas, concessionária que administra a BR-116. A empresa relatou interdições de trânsito na área, com apenas uma faixa liberada para o fluxo de veículos, resultando em retensões de 7 km na manhã desta quarta.
Segundo o Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), equipes estão atuando nas proximidades do Rio Suruí desde a noite de terça-feira para realizar trabalhos de contenção e recolhimento dos produtos químicos vazados. Em nota, o INEA informou que barreiras de contenção foram instaladas no rio e que estão sendo feitas operações para a retirada do produto dos tanques dos veículos.
Mín. 20° Máx. 22°