O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados recomendou, por 15 votos a 1, a cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão, réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. O deputado Gutemberg Reis foi o único voto contrário à cassação, enquanto Paulo Magalhães se absteve. A relatora do caso, Jack Rocha, apontou condutas incompatíveis com o decoro parlamentar.
Para que Chiquinho Brazão perca o mandato, a recomendação do Conselho de Ética precisará ser aprovada pelo plenário da Câmara por, no mínimo, 257 votos. A palavra final caberá aos deputados, que decidirão sobre o futuro do parlamentar. A defesa ainda pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça.
A investigação da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República aponta que Brazão é um dos mandantes do crime. O deputado nega envolvimento e se defende como inocente. Os próximos passos incluem a possibilidade de recurso à CCJ e, posteriormente, a votação aberta e nominal no plenário da Câmara.
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