O Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando as restrições para o pagamento das chamadas emendas pix e a suspensão das emendas impositivas, determinadas pelo ministro Flávio Dino. As obras em andamento e os casos de calamidade pública estão fora das determinações
Até o momento, o placar está em 5 votos a 0 para manter as decisões de Dino, com votos favoráveis dos ministros Dino, André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Os ministros têm até o final do dia para inserir seus votos no sistema eletrônico do STF.
Há expectativa de que a maioria dos ministros confirme as medidas determinadas por Dino e busque uma solução constitucional e de consenso entre os poderes envolvidos.
As emendas pix são recursos do Orçamento indicados por parlamentares para seus redutos eleitorais, enquanto as emendas impositivas são aquelas que o governo é obrigado a executar. O sistema de transferência direta de recursos sem a apresentação de projetos específicos gerou questionamentos sobre transparência e controle, sendo considerado inconstitucional por algumas entidades e órgãos.
As emendas pix foram questionadas por falta de transparência e controle, enquanto as emendas impositivas foram questionadas por comprometer a independência e harmonia entre os Poderes Legislativo e Executivo.
A decisão final do STF irá determinar se as restrições ao pagamento das emendas pix e a suspensão das emendas impositivas serão mantidas ou revogadas, o que pode impactar a forma como os recursos do Orçamento da União são destinados e executados.