O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se pronunciou pela primeira vez após a polêmica envolvendo o uso informal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em investigações no STF. Ele negou as acusações e destacou que não seria "esquizofrênico" se auto-oficiar, pois como presidente do TSE tinha poder de polícia. Todos os pedidos foram devidamente documentados e as defesas estavam cientes.
Na abertura da sessão desta quarta-feira (14), Moraes reiterou sua posição e afirmou que as informações solicitadas no TSE se referiam a condutas ilícitas de investigados no inquérito das fake news, que atentavam contra as instituições e a democracia. Os pedidos foram documentados e disponibilizados às defesas, que puderam contestar os documentos.
Presidente do STF defende atuação de Moraes
O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, também saiu em defesa do Ministro Alexandre de Moraes, ressaltando que as informações solicitadas no TSE visavam obter dados sobre condutas ilegais de investigados já em processo. Barroso destacou que não houve investigação policial e que Moraes, como presidente do TSE, tinha legitimidade para buscar tais informações de forma informal.
Diferentemente da Lava Jato, Gilmar Mendes elogia condução das investigações
O ministro Gilmar Mendes elogiou a atuação de Moraes, afirmando que as investigações foram conduzidas com legalidade e compromisso com a verdade. Ele destacou que as comparações feitas com a Lava Jato são irresponsáveis, pois no caso de Moraes não houve combinações ou condutas questionáveis. Mendes reforçou que as tentativas de deslegitimar o trabalho de Moraes e do STF são infundadas.
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