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Médica agredida em Copacabana usou tampa de caneta para escapar e denunciou agressor 4 vezes

Vítima sofreu múltiplas fraturas, roubo e cárcere privado e relata trauma psicológico após agressão brutal.

Elise Ventura
Por: Elise Ventura
31/07/2024 às 20h42
Médica agredida em Copacabana usou tampa de caneta para escapar e denunciou agressor 4 vezes
Reprodução da internet

A médica Ana Cristina Benites do Nascimento, de 54 anos, viveu momentos de terror em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro. No dia 13 de julho, seu namorado, João Phelippe de Souza Melo, de 40 anos, a agrediu brutalmente, roubou mais de R$ 40 mil em joias e dinheiro e a trancou no banheiro. 

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Fuga desesperada e sequelas

Em um ato de desespero, a médica utilizou uma tampa de caneta para se destrancar do banheiro e pedir ajuda ao porteiro do prédio. Após ser encontrada desacordada e com múltiplas fraturas, incluindo na mandíbula, coluna e costelas, além de traumatismo craniano, ela foi levada ao Hospital Copa D'Or, onde passou 11 dias internada, sendo 11 deles na UTI. 

Histórico de violência e arrependimento do agressor

A vítima já havia registrado quatro ocorrências contra o agressor por agressão, mas acreditou em suas promessas de mudança. "Toda vez que a gente brigava, ele pedia perdão, chorava. A gente age com o coração, não com a razão. Não acreditava que ele ia fazer isso", desabafou a médica.

Prisão e acusações

João Phelippe de Souza Melo foi preso na última terça-feira (30) e responderá pelos crimes de roubo, sequestro e cárcere privado, lesão corporal gravíssima e violência doméstica contra a mulher.

Danos físicos e psicológicos

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Além das graves lesões físicas, a médica enfrenta sequelas psicológicas profundas. "Achei que ia morrer, não sei como escapei com aquela tampinha", relata a vítima, que busca se recuperar das agressões e do trauma psicológico.

Medidas protetivas e importância da denúncia

A médica possuía medidas protetivas contra o agressor, mas decidiu reatar o relacionamento. Esse caso reforça a importância de denunciar qualquer tipo de violência e buscar ajuda especializada, pois a violência doméstica é um crime e pode ter consequências graves.

É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize contra a violência doméstica, oferecendo apoio às vítimas e cobrando punição aos agressores. A história da médica Ana Cristina serve como alerta para que outras mulheres não se calem e busquem ajuda.

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