Mais uma onda de violência e intolerância religiosa atinge o Rio de Janeiro. O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, ordenou o fechamento das igrejas católicas nas comunidades de Brás de Pina e Parada de Lucas, no Complexo de Israel. Segundo a irmandade das igrejas católicas, motoqueiros armados com fuzis entregaram a mensagem na sexta-feira (5), proibindo a realização de missas, casamentos e batizados.
Ameaças e Fechamento de Igrejas:
As igrejas afetadas são: Santa Edwiges e Santa Cecília (Brás de Pina) e Nossa Senhora da Conceição e Justino (Parada de Lucas).
As paróquias anunciaram o cancelamento de atividades em suas redes sociais.
Fiéis relataram que o caso foi levado ao 16º BPM (Olaria), mas nenhuma medida foi tomada até o momento.
Histórico de Peixão:
Traficante foragido com diversos mandados de prisão por crimes variados.
Assumiu o controle do Complexo de Israel há cerca de uma década.
Impõe doutrina religiosa e proíbe manifestações de outras crenças, incluindo terreiros de matriz africana.
Em 2016, invadiu a Cidade Alta durante as Olimpíadas para evitar atenção da polícia.
Contexto de Intolerância Religiosa:
Peixão se autoproclama "evangélico" e impõe sua fé nas comunidades.
Terreiros foram proibidos e imagens de santos foram retiradas das favelas.
O traficante já foi investigado por ataques a terreiros em Duque de Caxias.
Situação Atual:
As igrejas católicas permanecem fechadas por tempo indeterminado.
Moradores estão apreensivos com a imposição das regras por parte do traficante.
O caso está sendo investigado pelas polícias Militar e Civil, além da Arquidiocese do Rio.
A Busca por Soluções:
A comunidade espera por medidas das autoridades para garantir a liberdade religiosa e a segurança da população.
Diálogo entre diferentes grupos religiosos é fundamental para combater a intolerância.
Ações de conscientização e educação sobre a importância da diversidade religiosa são necessárias.
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