A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) já identificou o cemitério de onde vieram as lápides que foram utilizadas para tapar buracos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes da DPMA encontraram pedaços de lápides na rua e identificaram pelo menos seis mortos.
O nome do cemitério não foi divulgado devido às investigações em andamento. A polícia aguarda resultados de laudos para avançar nas investigações e expedir mandados, já que o terreno é de responsabilidade da Transpetro e os pedaços de lápides foram retirados do local na última semana.
O especialista em Direito Ambiental, Anderson Ribeiro, alertou para os riscos do necrochorume, que pode ser gerado pelo contato com o material das lápides retiradas do cemitério. Ele explicou que os cemitérios são locais de intensificação de vírus e bactérias que, em contato com o solo, podem contaminar a água e gerar doenças para a população local.