Precisamos contextualizar o projeto 1904/24, projeto que criminaliza vítimas de estupro que recorrem ao aborto. É um erro colocar evangélicos em um saco de gatos como se fosse iniciativa exclusiva do seguimento evangélico, ledo engano.
A iniciativa desta monstruosidade não foi ideia saída da cabeça protestante. Há tempos porta vozes políticas de caráter no mínimo duvidosas, arvoram-se como representante do chamado "homens de bem", porém, quando você revira o lixo vê que o buraco é mais embaixo.
Fundamentalistas religiosos de todas as matizes, sejam uma minoria evangélica ou católica representada por quem representa o pior tipo de brasileiros, que sem limites ou ética se apresentam como representante de Deus e, usam a religiosidade como bandeira de um pensamento ultrapassado e medieval.
É certo que agrada a uns e servem de bandeira a quem não tem projeto para o Brasil. Acho um absurdo usar a fé dos verdadeiramente cristãos para disseminar o ódio, fazendo com que os limites da coerência sejam ultrapassados.
Como fica aquela menina, mulher que foi estuprada, aquela que sofreu a catástrofe em seu corpo e tinha crença e fé na segurança e convicção que o Estado lhe daria proteção? Enquanto isso... a barbárie avança.
Sou contra a PL1904/24 e cabe somente, à menina, a(o) responsável pela menina, à mulher estrupada o direito a opção de não gerar um fruto de violência. Filho é fruto de amor.
Enquanto isso, vamos à espetacularização e à hipocrisia.
"Pimenta nos olhos dos outros é refresco".
Recebo a notícia de que a PL do estupro saiu de pauta, mas, voltará...