Carla Cathermol, mãe de Júlia Andrade Pimenta Cathermol, presa suspeita de matar o namorado com um brigadeirão envenenado, revelou à polícia que a filha alegou ter sido coagida por Suyany Breschak, uma mulher que se identifica como cigana e também está detida.
Os depoimentos de Carla e Marino Bastos Leandro, padrasto de Júlia, foram disponibilizados após eles serem conduzidos à 25ª DP (Engenho Novo) por não comparecerem espontaneamente. Carla levou objetos pessoais para a filha, que passou a madrugada na delegacia e aguardava transferência para a prisão.
Durante uma visita à casa de Júlia, Carla e Marino notaram o estado abatido da filha, que alegava estar sendo ameaçada por Suyany Breschak. Júlia afirmou ter feito a "besteira" obrigada pela suposta cigana. A mãe decidiu levá-la para Maricá, onde reside.
Júlia nunca confessou explicitamente o crime, mas repetia que havia cometido uma "besteira". A mãe alega que a filha vinha sendo coagida por Suyany há bastante tempo.