Leandro Gouvêa da Silva, conhecido como Tonhão, e Leonardo Gouvêa da Silva, o Mad, foram sentenciados a 26 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelo homicídio de Marcelo Diotti da Mata pelo 4º Tribunal do Júri da Capital. O crime ocorreu em 2018 no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca, no mesmo dia em que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson foram assassinados.
Os irmãos foram acusados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em maio de 2020 e foram presos no mês seguinte, na Operação Tânatos. Segundo a denúncia, o crime foi encomendado por Adriano da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, líder do Escritório do Crime na época.
O júri acolheu os argumentos do MPRJ ao considerar que o assassinato foi motivado por vingança de Adriano contra a vítima e por demonstração de força do grupo rival de Diotti. Além disso, ficou comprovado que o crime foi pago e planejado em emboscada. Diotti, que já tinha passagens criminais, era casado com Samantha Miranda, ex-mulher do ex-vereador Cristiano Girão, ligado à milícia da Gardênia Azul.