Imortalizada pelo músico Tom Jobim, as águas de março dão fim ao verão e trazem consequências graves em quase todo o Brasil. As chuvas fortes e contínuas em várias cidades do estado e na cidade do Rio de Janeiro assustaram e causaram um caos a muitas famílias que perderam o que tinham.
Carregada por décadas de falta de planejamento, impressionante para um Estado chamado Rio de Janeiro. Será que não haverá gestores que pensem em atenuar e dirimir os desastres que teimam em dar prejuízos enormes ao povo mais sofrido?
Povo que não tem um Governador que discuta nossas bacias hidrográficas, nossa topografia montanhosa e nossas dezenas de rios, infelizmente a falta de planejamento está sufocando o crescimento do Rio e não é falta de dinheiro, pois olhe por exemplo, o PDBG (Programa de despoluição da Baía da Guanabara) torrou-se R$3,5 bilhão de dólares e, vemos todos os anos enchentes impiedosos em meio a um caos de saneamento.
A CEDAE, vendida para resolver as finanças do Estado, hoje quebrado, e como disse em matérias anteriores, governos que deram como exemplo a ganância extrema coroada pelo atual governador, Claudio Castro, que caminha a passos largos a (presídio) Bangu.
Todos sabemos que no Rio de Janeiro existem dois verões, um que começa dia 20 de dezembro, terminando em março do ano seguinte.
Se não falta dinheiro, falta o quê, falta vontade política, pois as águas de março não escolhem qual será o município mais atingido e é claro que quem paga e sofre as consequências é a população mais pobre, nossa solidariedade a eles.