O ex-presidente Jair Bolsonaro, reuniu muitos de seus apoiadores na Avenida Paulista, nas imagens aéreas não tem como contestar o número de adeptos: evento esse organizado com o dinheiro do pastor evangélico Silas Malafaia. O pastor teve como alvos principais o atual presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, com críticas contundentes, com certeza o discurso mais agressivo do ato.
No ápice, o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (25) na Avenida Paulista reuniu 185 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).
O levantamento foi feito a partir de imagens analisadas por um software. Foram tiradas 43 fotos entre as 15h – horário aproximado da chegada de Bolsonaro à manifestação – e as 17h, quando ele já havia ido embora.
Cada uma dessas fotos foi repartida em 8 pedaços, que foram submetidos a um software que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas na imagem.
Segundo o estudo, o pico de 185 mil por volta das 15h. Às 17h, havia entre 45 mil e 30 mil pessoas.
O pastor evangélico bolsonarista Silas Malafaia admitiu a possibilidade de prisão de Jair Bolsonaro durante o ato em defesa do ex-ocupante do Palácio do Planalto, na Avenida Paulista, em São Paulo–SP, neste domingo (25).
Os bolsonaristas agitaram bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado que a cada dia se agravam. O evento lotou a Paulista, segundo relatos e como demostrava imagens aéreas.
Ele ainda ameaçou, dirigindo-se a Bolsonaro: 'Se eles te prenderem, você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai para a tua destruição, mas para a destruição deles'.
Jair Bolsonaro convocou a manifestação para se defender das acusações que lhe têm sido imputadas. O ex-presidente está sob investigação da Polícia Federal por uma suposta tentativa de golpe para se manter na Presidência da República e teve entre alguns de seus apoiadores o governador, eleito por ele em São Paulo.
Tarcísio de Freitas, disse neste domingo, 25, no ato convocado por Jair Bolsonaro, que “não era ninguém” antes do ex-presidente.
“Minha gente, quem eu era? Eu não era ninguém, e o presidente apostou em pessoas como eu. Como tantos outros que surgiram, que tiveram posição de destaque, que ele acreditou”, disse o governador, que chamou o ex-chefe de amigo.
“Nunca pegou nada para si, nunca quis crédito, sempre entregou o crédito para quem trabalhava com ele”, acrescentou.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro abriu o ato deste domingo, 25, na avenida Paulista, com uma oração coletiva.
Em seu discurso, Michelle chorou logo no início da fala: “Não tem como não se emocionar”.
“Tendo o exército de Deus nas ruas, tendo o exército de homens e mulheres patriotas que não desistem da sua nação.”
Disse ainda que há um assassinato de reputação diário: “Não tem sido fácil, mas estamos de pé (…) Eu vivo um dia de cada vez”.
Ela também pediu aos aliados para não desistirem do país.
“Eu sei que nosso Deus do alto céus irá nos conceder o socorro”, acrescentou.
No final de sua fala, a ex-primeira-dama afirmou que “abençoamos Israel em nome de Jesus”.
“Nós abençoamos o Brasil, nós abençoamos Israel em nome de Jesus”, disse do alto de um carro de som.
Ao entrar no trio elétrico, Jair Bolsonaro exibiu a bandeira de Israel.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, decidiu comparecer na tarde deste domingo, 25, ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na avenida Paulista.
“Vim aqui só para falar para vocês que vocês transformaram o PL no maior partido do Brasil. Pátria, saúde e liberdade com a família. Um beijo para todos!”, disse o presidente nacional do PL no alto de um carro de som.
Em 2012, Valdemar foi condenado a 7 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão, ocorrido no primeiro mandato de Lula. Ele saiu da cadeia com o petista José Dirceu por indulto de Natal concedido por Dilma Rousseff. Hoje é aplaudido na Paulista como dono do partido de Bolsonaro.