A fé é o que nos faz mais voltados para a essência divina da religião, mas, pode ser sequestrada por indivíduos de espiritualidade no mínimo duvidosa.
A religião tem como princípio a democracia nas escolhas e no direito de ter uma, não deveríamos como no passado ou presente usá-la para nos distanciar de nossos credos, mas, é moda usurparem do próprio "divino" a nossa liberdade, sejam padres, pastores, monges, ou sacerdotes de matrizes africanas, todos estão à mercê das suscetibilidades interpretativas.
O termo Simonia, em desuso, é o cerne dos crimes ou pecados que levam sacerdotes ao desvio de funções e de líderes que se perdem na facilidade do enriquecimento e poder sobre as pessoas como se fosse posse, afastando-as justamente do que mais previram, procuram e necessitam, uma pura e genuína fé.
Religiosos acabam se embrutecendo devido a má fé ou má orientação dos pseudos "crentes".
Nunca devemos esquecer que o Estado é laico e, fora isso, ficaremos entregues à barbárie, pois enriquecer às custas da ignorância e a mais pura fé é um crime que certamente pesará aos praticantes de tamanho mal, pois lobos em peles de cordeiros, verdadeiras ovelhas negras, terão um dia o julgamento de quem pregam ou de suas consciências.
Chegamos ao limite de religiosos serem preconceitualizados em suas próprias paróquias ou igrejas e isso afasta e diminuem suas firmezas e sua fé.
A importância da religião na vida da sociedade é fundamental para o equilíbrio social, a fé fortalece e encoraja, mas, é preciso esvaziar a predominância dos lobos em peles de cordeiro. Que venha o carnaval!
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