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Exército pune 38 militares por furto de metralha, após três meses de investigação, mas pede prazo para concluir inquérito

unições são administrativas. Já na esfera criminal, seis militares podem responder por furto, peculato, receptação e extravio e dois civis são investigados por receptação. Justiça Militar da União autorizou adiamento da conclusão de IPM até 17 de janeiro em 'caráter excepcional'.

Elise Ventura
Por: Elise Ventura Fonte: G1
09/01/2024 às 09h42
Exército pune 38 militares por furto de metralha, após três meses de investigação, mas pede prazo para concluir inquérito
Reprodução da internet

O Exército decidiu punir administrativamente 38 militares com prisão disciplinar que varia de um a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento.

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As sanções começaram a ser aplicadas no começo de novembro, cerca de um mês após a descoberta do furto das armas.

Já na investigação criminal, a Justiça Militar autorizou “em caráter excepcional” a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto para apurar e apontar as responsabilidades criminais sobre o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra na cidade de Barueri, na Grande São Paulo.

A expectativa era que a investigação fosse concluída ainda em dezembro, mas o prazo foi estendido até dia 17 de janeiro pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas - com possibilidade de nova prorrogação.

O Exército alegou que o caso "demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas".

Em outubro, o Exército confirmou que 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Duas delas ainda estão desaparecidas. Pelo menos seis militares são investigados por participarem diretamente do desvio do quartel, entre eles soldado, cabo, sargento e tenente.

A expectativa dos investigadores do Exército é a de que o inquérito militar seja concluído futuramente com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão. Outros dois civis também são investigados e poderão ser indiciados por receptação.

O Inquérito policial militar (IPM) é um procedimento administrativo que apura suspeita de crimes militares, assim como as autorias, para julgamento da Justiça Militar. O IPM serve como base para uma possível ação penal militar, que será acompanhado pelo Ministério Público para que proceda com o oferecimento da denúncia ou do arquivamento.

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Em nota, o Comando Militar do Sudeste não deu detalhes do número de militares suspeitos e informou que o "IPM corre sob sigilo e as informações serão passadas com oportunidade assim que finalizado o processo".

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