Em meio à greve dos servidores públicos da CPTM e do Metrô nesta terça-feira (3), passageiros da linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, tiveram que abandonar o trem por volta das 14h por causa de uma falha no sistema elétrico.

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A circulação foi paralisada entre oito estações (de Morumbi a Villa Lobos-Jaguaré). A concessionária informou que ônibus da operação Paese foram acionados para atendimento do trecho.

“Devido à falha no sistema elétrico, às 13h58, a circulação dos trens entre as estações Morumbi e Villa Lobos-Jaguaré, da Linha 9-Esmeralda, está paralisada. Ônibus do sistema PAESE foram acionados para atender o trecho. A operação está normal entre as estações Mendes-Vila Natal e Morumbi e no trecho entre Villa Lobos-Jaguaré e Osasco. Os passageiros estão sendo orientados pelos AAS (Agentes de Atendimento e Segurança) nos trens e estações. Técnicos da ViaMobilidade atuam para apurar as causas da falha e para normalizar a operação”, informa nota da concessionária.

Servidores da CPTM, do Metrô e da Sabesp fazem greve nesta terça-feira (3) em protesto contra os planos de privatização envolvendo essas companhias.

Em entrevista à GloboNews mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) elogiou a operação das linhas gerenciadas pela iniciativa privada.

"O que a gente está vendo: a cada dia que passa, menos falhas nas linhas 8 e 9. E a gente vai vendo que nós temos falhas nas linhas 1, na linha 2, a 3. A linha que mais apresenta falha é a linha 15. Então, na verdade, a gente está tendo um decréscimo de falhas nas linhas operadas pela iniciativa privada, fruto de investimentos que começam a se materializar", afirmou Tarcísio.

Uma das justificativas dos servidores do Metrô e da CPTM para que outras linhas não sejam privatizadas são as falhas constantes, principalmente na 8-Diamante e na 9-Esmeralda.

"Todos os dias a população está sofrendo nas linhas privatizadas. Todos os dias a população de SP chega atrasada no serviço, sofre com insegurança de trem descarrilando, trem andando com porta aberta, quase 200 dias de velocidade reduzida. Hoje SP está parado para que isso pare de acontecer. Porque se privatizar todas as linhas de trem e Metrô, todos esses problemas que estão acontecendo nas linhas 8 e 9, vão acontecer em todas as outras linhas de trem e de Metrô", afirma Camila Lisboa, presidente do sindicado dos Metroviários.