Morreu neste sábado (26) MC Marcinho, um dos maiores nomes do funk. Márcio André Nepomuceno Garcia, nome real do artista, estava internado desde o dia 27 de junho no Hospital Copa D’or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Aos 45 anos, o dono de hits como “Garota nota 100”, que voltou às paradas na voz de Ludmilla, deixa quatro filhos, segundo reportagem do Jornal Extra.

Continua após a publicidade

O cantor deu entrada no hospital da Zona Sul do Rio no dia 27 de junho com quadro de insuficiência cardíaca e renal. No dia 14 de julho, ele teve uma parada cardiorrespiratória por 14 minutos. No dia 13, ele começou a receber o suporte de um coração artificial, um aparelho que bombeia sangue para o corpo, indicado para quem tem insuficiência cardíaca grave.

O cantor entrou na fila de transplante de coração, mas, após uma piora por causa de uma infecção generalizada, ficou inapto a passar pelo transplante até que esse quadro sanasse. Pelas regras do Sistema Nacional de Transplantes, o receptor tem que ter condições mínimas para suportar uma cirurgia e receber o órgão.

Conhecido como o Príncipe do Funk, que se consagrou cantando hits de funk melody, como “Glamurosa” e “Princesa”, Marcinho completou 30 anos de carreira em 2022 e passou por momentos difíceis com sua saúde nos últimos anos. Durante a pandemia, o cantor chegou a ficar internado após ser diagnosticado com Covid-19 e ter 80% do pulmão comprometido.

Em março deste ano, MC Marcinho precisou passar por uma cirurgia no coração para substituir o marca-passo. Ao longo da vida, o cantor passou por inúmeras situações que colocaram sua saúde à prova, desde um acidente de carro que o deixou em uma cadeira de rodas por um tempo até ser atingido por tiros durante um assalto. O artista também passou por uma séria infecção no estômago e ficou em coma após uma infecção no pé.

Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, MC Marcinho cresceu em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Em abril de 2023, em entrevista ao EXTRA, Marcinho revelou o desejo de ter sua vida contada em um documentário. Além disso, preparava parcerias com nomes como Emicida e Ludmilla, que deu voz à nova versão do hit “Garota nota 100”.