O município de Feijó esteve bastante movimentado desde a última sexta-feira, 18, com o início da 24ª edição do Festival do Açaí que teve seu encerramento no domingo, 20. De acordo com as estimativas, a tradicional festa, que é uma realização da prefeitura, com o apoio do governo do Estado, reuniu mais de 53 mil pessoas nos três dias de evento.
Matheus Freire, de 19 anos, é recepcionista e conta que já participa da festa há muitos anos e que, para ele, essa foi uma das melhores edições. “Esse ano está mais organizado. Amei os shows, dancei muito e gostei bastante. Já estive nas barracas de alimentação e está tudo incrível”, conta.
Kiefer Cavalcante, prefeito de Feijó, destaca que a cada ano que passa o festival vai recebendo mais e mais pessoas. “Tem gente de todos os municípios do estado e, com certeza, esses visitantes saem daqui falando bem da nossa cidade”, disse.
Gilberto Braga, coordenador da Rádio Difusora Acreana, é um dos organizadores do evento. Para ele, a parceria entre governo e prefeitura para a realização do festival eleva o conceito e a credibilidade da festa. “É uma festa que você faz para o município, mas tem-se uma dimensão de estado. O Festival do Açaí é uma festa tradicional que mostra o Acre para aqueles que não conhecem o estado”, explica.
O Festival do Açaí é o maior evento de Feijó e um dos maiores do estado. A festa é uma oportunidade de apresentar a diversidade cultural que torna o município acreano tão rico e fascinante.
Além do divertimento e visibilidade que o evento garante a Feijó, a economia local também é beneficiada.
Nesta edição, 150 empreendedores puderam trabalhar no local. “Esse número vai desde os ambulantes, até a parte de diversão e alimentação fora do lar. Eu me impressionei com a quantidade e o movimento de pessoas nessa edição”, explica Jairo Negreiros, gerente regional do Sebrae.
De acordo com o Wisley Monteiro de Lima, secretário de Administração de Feijó, a estimativa feita é de que a meta do ano passado, que foi de mais de R$ 1 milhão, foi superada. “A meta do ano passado já foi superada e o festival se torna uma fonte de renda e emprego. Nos três dias de evento são quase 500 empregos indiretos”, destaca.
Luciano da Silva Abreu tem 42 anos e esteve com uma barraca de bebidas na feira. Ele conta que seu lucro dos três dias de venda gira em torno de 8 mil reais. “Esse ano estamos vendendo mais. Tem valido a pena trabalhar aqui dentro do Parque de Exposições”, disse.
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