De acordo com publicação da Revista Veja desta quinta-feira (17/08/2023), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sob pressão cada vez maior vai confessar a investigadores que houve um 'esquemão" de recebimento de venda ilegal de joias dadas por governos de outros países amigos ao Brasil - por lei, como explicado em publicações anteriores no ND1, presentes devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal dos mandatários.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), vai confessar a investigadores que houve um esquema de recebimento de venda ilegal de joias dadas por governos de outros países ao Brasil - por lei, presentes devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal. De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (17) pela revista Veja, o militar, "que se manteve em silêncio desde que foi preso, decidiu confessar".
Policiais federais identificaram no rascunho do celular de Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard, nome que também está no recibo do Rolex recomprado por Frederick Wassef. A PF pedirá algumas informações ao Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, para ajudar na investigação sobre a recompra do item feita pelo advogado de Bolsonaro.
Na terça-feira (15), Wassef disse que a viagem aos EUA teria "fins pessoais". Também afirmou que fez a recompra do relógio para dar ao governo federal brasileiro. O advogado também negou que Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid pediram para o defensor recomprar o item.