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Vaquinha para ajudar entregador do Ifood agredido no Rio, passa de R$ 210 mil

Uma vaquinha virtual criada para ajudar o entregador Max Ângelo, que foi agredido pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, conforme noticiamos anteriormente em ND1 - já ultrapassou a meta inicial de R$ 190 mil em menos de 48 horas.

Maurício Júnior
Por: Maurício Júnior
17/04/2023 às 20h01 Atualizada em 17/04/2023 às 20h10
Vaquinha para ajudar entregador do Ifood agredido no Rio, passa de R$ 210 mil
Foto: Divulgação / Reprodução

Uma vaquinha virtual criada para ajudar o entregador Max Ângelo, que foi agredido pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, conforme noticiamos anteriormente em ND1 - já ultrapassou a meta inicial de R$ 190 mil em menos de 48 horas. A arrecadação já ultrapassou os R$ 210 mil graças à contribuição de mais de 7 mil pessoas, inconformadas com as cenas de preconceito e agressão que rodaram o país.

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A ideia de criar a vaquinha partiu do apresentador Luciano Huck e do ator João Vicente, que usaram as redes sociais para divulgar a iniciativa. O objetivo inicial era conseguir o dinheiro para que Max pudesse realizar o sonho de comprar sua casa própria, mas graças à generosidade dos internautas brasileiros, a meta foi superada em poucas horas.

"Essa semana encontrei o Max esse ser humano incrível que foi covardemente agredido por uma Racista em são Conrado. Conversei com ele, perguntei qual era seu sonho e ele disse na hora: Sair do aluguel. Portanto abrimos uma vakinha (link nos stories) pra tentar comprar a casa dele. Qualquer valor ajuda e divulgar ajuda demais", escreveu o ator em uma publicação no Instagram.

No último dia 14, o entregador também foi agraciado com uma motocicleta e uma bicicleta elétrica.

Desde o acontecimento, Max tem utilizado suas redes sociais para falar sobre o caso e tem recebido inúmeras mensagens de apoio e carinho por parte de seus seguidores.

Pesquisa Sobre Racismo no Brasil

Uma pesquisa do PoderData feita no ano de 2020 mostrou que 81% dos brasileiros dizem haver preconceito contra negros no Brasil por causa da cor da pele. Para 13% da população, o racismo não existe no país. Outros 6% não souberam responder. 

Essa é foi 2ª vez que a divisão de estudos estatísticos do Poder360 pergunta aos entrevistados sobre preconceito por causa da cor da pele no país. Em pesquisa realizada de 22 a 24 de junho, o percentual dos brasileiros que tinha a percepção de que existe discriminação contra pessoas negras era de 76%. Houve uma alta de 5 pontos percentuais em 4 meses, isso só naquela ocasião de acordo com o PoderData.

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