Um problemão para a mãe loura, Verônica Costa pegou toda família e amigos de surpresa! A Justiça do Rio aumentou para dez anos e oito meses a condenação de Verônica Costa, vereadora e empresária, acusada de torturar o seu ex-marido, Márcio Costa.

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A decisão foi tomada nesta terça-feira (12), em julgamento na 2ª Câmara Criminal. O caso ganhou visibilidade em fevereiro de 2011, quando o ex-marido de Verônica procurou a Polícia Civil e prestou queixa contra Verônica, acusando a vereadora e seus familiares de tortura.

Em entrevista ao jornal carioca Extra, Márcio contou detalhes da agressão e revelou que mesmo depois de parar na UTI por conta das agressões, Verônica tinha um plano de contratar um matador para executa-lo. O ND1 reproduz o trecho da revelação abaixo.

“Me bateram. Jogaram um produto químico no meu corpo. Não sei se era gasolina ou querosene. Ficaram ameaçando colocar fogo no meu corpo. Ela ficou repetindo que eu tinha amante. Depois, falou que eu estava roubando o dinheiro dela”, disse Márcio ao jornal EXTRA. Antes, a pena era de 5 anos e 10 meses de prisão.

Conforme decisão dos desembargadores, inicialmente o cumprimento da pena será em regime fechado. Além disso, a ordem de que a vereadora perca o cargo político, sentença estabelecida pelo juiz Marcelo Oliveira da Silva, em 2019, foi mantida.

A pena dos quatro parentes de Verônica, que são réus no processo, condenados inicialmente a cinco anos de prisão, também foi esticada pela justiça. Um deles teve a pena fixada em 10 anos e oito meses de prisão, enquanto os outros três ficarão 10 anos. Todos deverão seguir regime fechado.

Ainda ao jornal EXTRA, Marcio, que mora nos Estados Unidos há cerca de dez anos, celebrou o resultado do processo. “Demorou, mas graças a Deus a Justiça foi feita”, disse. Na época das agressões, ele precisou mudar de endereço algumas vezes e, por causa disso, decidiu sair do país em razão das ameaças.

“Mesmo depois desse ocorrido, de ser torturado, de ter ficado em coma no hospital na UTI, ela ainda estava procurando matadores para me executar. Soube por outras pessoas que conhecíamos em comum. Eu fiquei numa situação muito difícil no Rio de Janeiro, andando com medo nas ruas, trocando de endereço toda hora. Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, contou.

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