Se tem uma coisa que eu concordo, e muito com o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, é que: a Receita Federal no aeroporto de Brasília, ainda precisa explicar por que liberou o fuzil trazido pelo então presidente, Jair Bolsonaro - em uma viagem internacional em 2019.
Num dos trechos do artigo, Amado informou que: "Na sexta-feira (10/3), a coluna mostrou que Bolsonaro trouxe no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) um fuzil e uma pistola que havia ganhado em uma missão oficial aos Emirados Árabes Unidos, em outubro de 2019", escreve.
"A arma foi entregue a Bolsonaro dentro do avião da FAB, e, segundo integrantes da comitiva, o ex-presidente teria cumprido os procedimentos formais relacionados às armas. Teria comunicado ao Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército e à Receita Federal, ao pousar em Brasília", aponta o artigo.
O jornalista explica que: "em entrevista à coluna na sexta-feira (10/3), o delegado-chefe da alfândega do aeroporto de Guarulhos (SP), Mario de Marco, e o delegado-adjunto da Receita em Guarulhos, André Martins, explicaram que uma arma trazida ao Brasil precisa de autorização prévia do Exército em qualquer situação. E só depois de uma vistoria presencial do Exército pode ser liberada. Não há informações de que isso tenha ocorrido no caso de Bolsonaro", pontua.
Lula foi preso por um sítio que nem dele era, um tríplex mixuruca que nem sequer chegou a comprar, mas um ex-presidente - que tenta entrar com joias que valem 16,5 mi - fora as que eles conseguiu passar sem maiores transtornos, este sim: pode continuar aproveitando suas férias nos Estados Unidos, como se nada tivesse acontecido.
Faça um pequeno teste você mesmo, tente entrar com um fuzil sem que as autoridades façam sua devida documentação e controle. Melhor dizendo, não faça isso não: o perigo é você ir parar direto na cadeia! Fim de papo.
*Maurício Júnior é Colunista e Articulista do ND1 e faz Analises sobre a Política Nacional*